Lattes Carlos Paiva

TEXTOS PARA DISCUSSÃO

  • Distribuição de Renda e Dinâmica em Kalecki

    Neste trabalho apresentamos uma modelagem alternativa da teoria kaleckiana do ciclo e do crescimento sob condições de estabilidade tecnológica . O modelo de determinação de renda é bastante simples e é quase ortodoxo. Digo “quase” porque o modelo é kaleckiano; o que significa dizer que ele é ortodoxo no sentido de verdadeiramente keynesiano. Kalecki não deixa espaço para a síntese neoclássica. Neste ponto, ele é muito mais radical que Keynes.

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  • O Projeto Socialista na Entrada do Terceiro Milênio (2007)

    Desde a consolidação stalinista na União Soviética, até o presente, nenhuma experiência socialista real conseguiu se constituir, simultaneamente, como um marco de democracia política, de desenvolvimento econômico e de desenvolvimento social. Isto não significa negar os avanços sociais de Cuba ou os avanços econômicos da China, para citar dois exemplos expressivos. Somente envolve reconhecer que os elevadíssimos custos destes avanços no plano da democracia não nos permitem elevar, nem Cuba, nem China, ao patamar de um ideal de sociedade. Além disso, os sucessos sociais de Cuba são parciais, como a ampla difusão da pobreza e das carências mais elementares o revela. E o sucesso econômico da China é parte indissociável de sua integração ao mercado; e se não pode ser derivado apenas de seu lado “não-socialista”, é parte (e parte importante!) deste lado.

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  • Ancoragem Cambial, Globalização e Concentração de Renda: uma avaliação dos desdobramentos perversos do Plano Real (2004)

    A aceleração inflacionária dos anos 70 (no mundo) e 80 (na América Latina) alimentou um extenso debate sobre os determinantes e impactos distributivos deste processo, bem como das consequências distributivas de distintas estratégias de ajuste. Ao longo deste debate, não apenas modelos consolidados tonaram-se objeto de suspeição e reteorização (como é o caso bastante conhecido da curva de Phillips), como novos modelos e perspectivas analíticas se desenvolveram, ganhando crescente hegemonia. Em particular, a estagflação mundial nos anos 70 e das economias latino-americanas nos anos 80 vão impor o abandono paulatino daqueles projetos teóricos que buscam explicar o processo inflacionários exclusivamente a partir de pressões de demanda ou de custos. No lugar destas determinações pretensamente auto-suficientes, a atenção vai se voltar de forma crescente para os fundamentos inerciais-expectacionais da inflação, associados aos padrões institucionais de indexação dos principais preços da economia: salários, juros e câmbio. 

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  • Marx, Kalecki e Steindl: para a crítica do ricardianismo e do schumpeterianismo vulgares (2001)

    Em meu trabalho de doutorado, defendi o ponto de vista de que Marx se abre para três interpretações econômicas distintas, a depender de como se interpreta sua teoria do valor. Se tomamos esta teoria como uma teoria dos preços relativos, Marx se torna um discípulo de Ricardo (ou, como queria Samuelson, um “ricardiano menor”); se a tomamos como uma medida de riqueza independente dos preços (como o faz Schumpeter e toda a tradição campineira, para quem o valor não é mais do que uma medida (invertida) da produtividade do trabalho e a expressão superior da tendência sistêmica ao crescimento daquela produtividade), Marx não apenas se independiza de Ricardo, como se torna o crítico mais radical do “equilibrismo” em economia; e se a tomamos como uma teoria que tem uma relação histórico-dialética com os preços (dando o fundamento das relações de intercâmbio mercantis pré-capitalistas, mas não sendo mais o fundamento das relações de intercâmbio sob o capitalismo), então Marx se transforma em um teórico das leis de tendência do sistema capitalista e o profeta-cientista do derrumbe. 

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  • Marx, Dobb, Sweezy e Hobsbawn e a polêmica acerca da transição do feudalismo para o capitalismo (2000)

    O debate sobre a transição do feudalismo para o capitalismo é um dos momentos mais ricos da discussão marxista do pós-segunda guerra mundial. Este debate surgiu a partir das criticas de Paul Sweezy ao livro de Maurice Dobb, "Studies in the Development of Capitalism", e se desenrolou com a participação de diversos autores, entre os quais salienta-se Rodney Hilton, Kohachiro Takahashi, e Cristopher Hill. Estes três autores pautam suas contribuições ao debate basicamente numa retomada das posições de Dobb, com o intuito de sistematizá-las e reforçá-las, apoiando a defesa deste contra as críticas de Sweezy.

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  • Estratégia Competitiva e Apropriabilidade: para a crítica do estruturalismo porteriano (1998)

    Por mais complexa que seja a definição do valor de uma empresa, contudo, o mercado o define a cada movimento de aquisição de empresas, que se realiza cotidianamente. Via de regra, nestes movimentos são levados em consideração tanto o valor “contábil” (histórico e “de mercado”) dos ativos, quanto os rendimentos prospectivos que se espera que a mesma gere devidamente descontados por um custo de oportunidade também expectacional. 

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  • Ontologia do Trabalho e Anti-economicismo em Marx: para a crítica da crítica estruturalista ao materialismo histórico (1997)


    Num dos mais importantes trabalhos contemporâneos de crítica ao marxismo na perspectiva estruturalista, Marshall Sahlins resgata uma passagem de Lucien Sebag em que este autor afirma:
    “É inútil procurar uma realidade da ordem da cultura e que não possa ser traduzida em termos de atividade intelectual, pois os indivíduos ou os grupos sociais, ao lutarem uns contra os outros, ao transformarem a natureza, ao organizarem sua própria vida em comum, põem em jogo um sistema de conceitos que nunca é o único possível e que define a própria forma da sua ação. Nesse nível, a distinção entre infra e superestrutura se elimina, porque as relações econômicas, sociais e políticas, da mesma forma que as teorias que delas dão conta no seio de uma sociedade determinada, são também produtos do espírito.”  


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  • Neoclassicismo e Cartesianismo em Economia (1997)

    A História do Pensamento Econômico é o espaço, por excelência, da controvérsia em Economia. E não apenas da controvérsia entre as grandes escolas e teóricos, mas, igualmente bem, da controvérsia entre os intérpretes daqueles, entre os historiadores do pensamento econômico. Entre as inúmeros pontos controversos desta disciplina encontra-se a própria determinação e delimitação das distintas escolas do pensamento. Existe uma “Escola Clássica”?.... Quais são seus principais representantes? Marx é um clássico? ..... E Malthus? ....... E Say?...  Existe uma “Escola Neoclássica”? .... Qual sua especificidade vis-à-vis o Marginalismo? ..... Quais são seus principais representantes? Jevons e Walras são neoclássicos? E Keynes? E Robinson? E Hicks?

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